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Sua carreira
Troque de profissão sem traumas
LIGIA BRASLAUSKAS
da Reportagem Local
Mudar de carreira não é o fim
do mundo. Aliás, se a mudança
for feita com planejamento, pode
ser a "salvação" para uma vida
profissional estagnada.
Fatores como insatisfação, desânimo, falta de criatividade e de
interesse no dia-a-dia do trabalho são bons sinalizadores para
quem ainda não percebeu que está na carreira
errada.
O primeiro
passo para trocar de profissão é saber
exatamente o
que está impulsionando
essa vontade
de parar com
tudo. Depois,
deve-se fazer
um planejamento adequado.
Segundo os consultores, essa
avaliação é importante para que
o profissional não abandone uma
carreira se não estiver realmente
certo da escolha.
Por isso é bom identificar, primeiro, se o problema é o emprego ou a carreira. Se for o trabalho,
trocar de empresa ou de setor pode ser uma boa alternativa. Caso
contrário, o melhor é apostar em
uma nova profissão.
"Quando o trabalho passa a ser
uma obrigação, é preciso fazer
um planejamento de mudança
que envolva aspectos financeiros, padrão de vida e suporte social e familiar", diz Laís Passarel-
li, 42, da Passarelli Consultores.
De volta para a escola
O primeiro passo na mudança é
ter disposição para aprender,
voltando a estudar em uma faculdade e fazendo cursos rápidos
que ofereçam conhecimentos
práticos da
área desejada.
Outra dica
para quem está insatisfeito e
ainda não decidiu para que
área deseja ir é
fazer uma pesquisa de mercado para
identificar as
profissões que
estão em crescimento.
"Isso é fundamental para fazer
uma opção com menos riscos",
afirma Sandra Regina Gouveia
Moreira, 36, da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
Algumas empresas oferecem a
possibilidade de mudança interna, permitindo que o funcionário
atue em áreas diferentes e mostre
onde tem mais habilidade. "É
uma forma de "segurar' o bom
funcionário", diz Denise Hind
Kamel, 25, da Selectus RH.
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