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sua carreira
Avaliação de riscos deve ser contínua
Profissional precisa considerar o todo e os detalhes
ANDRÉ LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Globalização complexa, incertezas quanto ao rumo da
economia mundial e um cenário no qual indicadores de risco
falharam complemente.
Nesse ambiente de negócios,
profissionais que lidam com
gerenciamento de projetos e
criam estratégias em empresas
e no governo encaram desafios.
Essas pessoas devem considerar o panorama de maneira
holística, mas sem perder a
capacidade de analisar matematicamente os detalhes.
O consultor Salvador Raza,
um dos criadores do conceito
de "design intelligence" (técnica que busca capacitar organizações para decisões em cenários complexos), afirma que é
preciso trabalhar com o risco o
tempo todo. "Não tem mais
como medi-lo a priori."
Da formulação da estratégia
à execução do projeto, as avaliações dos riscos e dos cenários
devem ser feitas de maneira
contínua, acrescenta Luis
Fernando Almeida, professor
de gestão estratégica da ESPM
(Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Para André Coutinho, diretor da Symnetics (consultoria
em estratégia), o profissional
precisa trabalhar com o máximo de hipóteses, antecipar regras futuras, trabalhar com a
interlocução e com a liderança
e testar as possibilidades.
Ele argumenta que uma das
maneiras de minimizar o risco
é manter abertos os canais para
que atores externos à organização também possam enriquecer as análises de cenário.
"Aumentar a capacidade de
percepção reduz o risco", complementa Fernando Domingues, sócio-diretor da Mentor
Consulting (estratégia).
Formação
Pensando na necessidade do
mercado de ter gerentes de
projetos capazes de realizar as
ideias dos executivos, Cibele
Carvalho, 21, investe em uma
formação multidisciplinar,
com sessões particulares conduzidas por Salvador Raza.
"É preciso um pouco de
administração, engenharia de
produção, ciência política, relações internacionais, direito,
estatística e matemática",
enumera Raza.
"Quero consolidar todos os
conhecimentos necessários para ter uma visão mais executiva", diz Carvalho, que é coordenadora de projetos na IOB, empresa especializada em produtos fiscais.
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