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São Paulo cairá literalmente na folia. Seus 450 anos serão o tema do Carnaval paulistano do próximo ano. Anualmente, a festa gera cerca de 100 mil vagas diretas e indiretas de trabalho em 24 escolas de samba, estima a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. Os empregos atingem várias áreas, dos barracões ao comércio.
"Só descanso 15 dias por ano, quando termina o Carvanal", relata Anderson Paulino, 26, carnavalesco da Leandro de Itaquera, que chega a trabalhar até 16 horas por dia nos meses que antecedem o desfile. Em 2004, a escola homenageará os artistas da cidade.
É a partir de agosto que os tamborins se esquentam no Palácio das Plumas, fornecedora de matérias-primas do Carnaval paulista. "Como o movimento é sazonal, há necessidade de mais funcionários", diz o diretor Issam Emile Ayoub. Segundo ele, o quadro de empregados da loja sobe em até 20% nessa época. (SBR)


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