São Paulo, domingo, 22 de junho de 2008

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Descendentes dizem se sentir em casa em firma de raiz nipônica

DA REDAÇÃO

Beneficiados por uma situação menos casuísta do que direcionada, muitos nikkeis brasileiros encontram a estabilidade profissional em empresas de origem "made in Japan".
"Elas valorizam muito o profissional descendente", aponta o consultor Renato Nishimura.
Sendo nikkei, acrescenta a gerente de RH da Nissan do Brasil, Darcilene Padilha, existe a vantagem do conhecimento da língua e a integração rápida com a cultura de melhoria contínua da matriz. Na montadora, 12% dos funcionários são descendentes de japoneses.
O diretor de pós-vendas, Tai Kawasaki, 42, é um deles. "Depois que me formei, só trabalhei em firmas japonesas", conta o executivo, que diz ser uma vantagem competitiva ser nissei em empresas nipônicas.
Elisabete Suzuki, gerente-assistente de RH do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro, destaca que a influência da cultura da matriz japonesa segue forte: "Brincamos com os não-descendentes ao dizer que, com o tempo, acabam se tornando naturalmente japoneses". (CA)


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