DA REPORTAGEM LOCAL

O universo de concursos começa a apresentar sinais de mudança nas seleções, na avaliação do coordenador do Núcleo de Concursos da FGV Projetos, Leonardo Teixeira.
Os órgãos contratantes e as organizadoras têm se empenhado para elaborar provas que evitem "inadequações ao cargo", especialmente nos últimos dois anos, argumenta.
A ideia é selecionar profissionais que não só conheçam a disciplina pedida no edital como também se encaixem na função e na organização. "É preciso fazer a análise de competências e habilidades", ressalta Teixeira.
Para isso, a instituição aposta em provas que incluam a solução de problemas e em perguntas sobre o cargo e o contratante.
Informações sobre o órgão que efetivará o profissional já começam a fazer parte das seleções, corrobora Fabio Marinho, diretor administrativo do NCE/UFRJ (Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Ele, contudo, afirma que a seleção por competências e habilidades em concursos públicos ainda "engatinha" no Brasil.

Na prática
Raciocínio lógico em matemática, interpretação de texto em português. Além disso, a Fundação Vunesp aposta em aplicar a matéria das disciplinas às situações do dia a dia.
"Nas seleções de candidatos, focamos os conhecimentos específicos de teoria e prática", explica a técnica em avaliação educacional da Fundação Vunesp Ana Trevisan.


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