S?o Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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"Foi doloroso nas primeiras semanas", relata ex-fumante

DE SÃO PAULO

Quando Mara Santos tinha 11 anos, colegas do colégio ofereceram o primeiro cigarro que ela tragou na vida.
Depois de 29 anos como fumante contumaz, foi também um colega, dessa vez do trabalho, que fez com que Santos parasse de fumar.
Ela estava de férias quando a empresa em que trabalha, a Johnson & Johnson, lançou um programa para auxiliar os funcionários que quisessem deixar o cigarro.
Um colega, que conhecia a luta de Santos contra o vício -ela já havia tentado parar de fumar oito vezes, por diferentes métodos-, inscreveu-a sem que ela soubesse.
Quando voltou de férias, ela teve a notícia de que estava na primeira turma de tratamento a tabagistas.
"Foi doloroso nas primeiras semanas. Eu sonhava com cigarro", diz a supervisora de treinamento, que está há dez anos sem fumar.
Um dos principais fatores para conseguir largar o cigarro, afirma Santos, foi estar em um grupo de colegas.
"O que me ajudava era a equipe. Éramos 18 fazendo o tratamento, todos no mesmo prédio. Quando batia o desespero, um ligava para o outro e nos encontrávamos."


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