São Paulo, domingo, 23 de julho de 2000


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TRABALHO DE RISCO

Trace a sua carreira no mundo do desenho



Fábio Yabu
O desenhista Fábio Yabu


TATIANA DINIZ
FREE-LANCE PARA A FOLHA


Parece hobby, brincadeira ou simples passatempo. Mas, se levado a sério, o desenho pode se transformar em um bom investimento de carreira. E, para quem acha que tem talento, o momento é ideal para começar a esboçar seus primeiros passos. Para traçar seu caminho, reúna criatividade, iniciativa e muita dedicação.
O mercado brasileiro está atravessando uma série de reformulações, e quem trabalha com desenho deve ganhar novas oportunidades, dizem os profissionais. Se, há algum tempo, o objetivo na área era se tornar desenhista de gibi, hoje o cenário é outro.
"A fórmula dos quadrinhos de herói está desgastada, e começamos a experimentar novas aplicações da linguagem", diz o cartunista José Alberto Loventro, o Jal, 44, fundador e representante da Associação dos Cartunistas do Brasil no Estado de São Paulo.
Segundo ele, o quadrinho virtual, pensado para a Internet, e o educativo são dois caminhos que prometem alavancar novas oportunidades no segmento.
Aos poucos, a atividade começa a ser encarada com mais profissionalismo. Nos últimos três anos, três novas escolas especializadas em história em quadrinhos surgiram na capital paulista (veja opções no quadro da pág. 3).
"Os desenhistas brasileiros estão cada vez mais profissionais", diz Marcelo Campos, 35, ex-colaborador de editoras norte-americanas como Marvel e DC Comics e um dos criadores da Fábrica de Quadrinhos, que faz projetos e dá cursos profissionalizantes.


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