São Paulo, domingo, 23 de julho de 2006

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Prêmios são valorizados por selecionadores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Incluir o desempenho acadêmico no currículo não é consenso entre especialistas.
O diretor-geral da consultoria de RH Manpower, Augusto Costa, defende a inserção do coeficiente de rendimento escolar no tópico reservado à formação acadêmica.
"É interessante manter a informação nos primeiros cinco anos de formado ou até que se chegue a cargos mais altos, como os de supervisor e gerente. Nesse caso, é melhor excluir o dado para não parecer infantil."
Fernando de Castro, gerente da consultoria de RH Michael Page, discorda. Para ele, desempenho acadêmico não é algo que deva ser destacado.
"É raro perguntar sobre as notas escolares durante uma entrevista de emprego. Elas pouco contam para a seleção dos candidatos", ressalta. Para estudantes com bom desempenho acadêmico, ele recomenda que destaquem a eficiência nos estudos durante o bate-papo com o entrevistador.
Ambos os especialistas, no entanto, concordam que o ideal é acrescentar ao currículo alguma premiação obtidas na faculdade graças às boas notas.
O prêmio que Jeison de Nadai Barros, 26, conquistou foi um dos fatores que impulsionaram sua trajetória profissional. Em 2000, por seu bom desempenho no curso de tecnologia oftálmica na Unifesp, recebeu a quantia de R$ 5.000.
Um mês depois de se formar, estava atuando como tecnólogo em dois lugares -numa clínica e na própria faculdade. Barros, no entanto, destaca que realizou outras atividades que também contribuíram para o início de sua carreira.
"Fiz trabalho voluntário e dois anos de iniciação científica", conta, acrescentando que já tem uma pós-graduação em gestão de negócios e um mestrado em ciências visuais.


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