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Prêmios são valorizados por selecionadores
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Incluir o desempenho acadêmico no currículo não é consenso entre especialistas.
O diretor-geral da consultoria de RH Manpower, Augusto
Costa, defende a inserção do
coeficiente de rendimento escolar no tópico reservado à formação acadêmica.
"É interessante manter a informação nos primeiros cinco
anos de formado ou até que se
chegue a cargos mais altos, como os de supervisor e gerente.
Nesse caso, é melhor excluir o
dado para não parecer infantil."
Fernando de Castro, gerente
da consultoria de RH Michael
Page, discorda. Para ele, desempenho acadêmico não é algo que deva ser destacado.
"É raro perguntar sobre as
notas escolares durante uma
entrevista de emprego. Elas
pouco contam para a seleção
dos candidatos", ressalta. Para
estudantes com bom desempenho acadêmico, ele recomenda
que destaquem a eficiência nos
estudos durante o bate-papo
com o entrevistador.
Ambos os especialistas, no
entanto, concordam que o ideal
é acrescentar ao currículo alguma premiação obtidas na faculdade graças às boas notas.
O prêmio que Jeison de Nadai Barros, 26, conquistou foi
um dos fatores que impulsionaram sua trajetória profissional.
Em 2000, por seu bom desempenho no curso de tecnologia
oftálmica na Unifesp, recebeu a
quantia de R$ 5.000.
Um mês depois de se formar,
estava atuando como tecnólogo
em dois lugares -numa clínica
e na própria faculdade. Barros,
no entanto, destaca que realizou outras atividades que também contribuíram para o início
de sua carreira.
"Fiz trabalho voluntário e
dois anos de iniciação científica", conta, acrescentando que
já tem uma pós-graduação em
gestão de negócios e um mestrado em ciências visuais.
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