S?o Paulo, domingo, 24 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Experiência e curso são diferenciais

Escolas de MBA no exterior buscam profissionais com atuação de destaque em grandes empresas no Brasil

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quatro fatores unem boa parte dos brasileiros aprovados em MBAs de universidades consideradas de ponta nos EUA, segundo consultores entrevistados pela Folha.
Um é a formação no Brasil. Geralmente, os aprovados são profissionais que concluíram o ensino superior em escolas renomadas ou com boa qualidade de ensino.
Eles também dominam o inglês e tiveram destaque trabalhando em grandes empresas. Ainda se prepararam muito para disputar a vaga.
Esses quatro pontos são comuns nas histórias do publicitário Maurício Teramoto, 31, da administradora Adriana Lima, 28, e do engenheiro Leonardo Oliveira, 30.
Teramoto, formado na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), foi cursar MBA em Kellogg, nos Estados Unidos, no ano passado, subsidiado pelo banco em que trabalha, o Itaú.
Segundo ele, o esforço foi intensivo. O publicitário fez curso preparatório de dois meses, complementado por estudo por conta própria.
Já os namorados Adriana Lima, 28, formada pela FGV-SP (Fundação Getulio Vargas), e Leonardo Oliveira, 30, graduado na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), trabalhavam na Johnson & Johnson e começam neste ano curso de MBA em Wharton, nos Estados Unidos.
"Conversamos por muito tempo [antes de adquirir material para preparação]. É uma decisão de vida, que implica largar emprego, mudar de país, gastar muito dinheiro e, no nosso caso, morar juntos", considera Lima.
Oliveira e Lima compraram livros e investiram nos estudos, que duraram um ano e meio. "Ou vai bem preparado ou não vai", diz ela.
Para a consultora Claudia Gonçalves, profissionais com formação em universidades menos tradicionais e que trabalharam em empresas familiares ou de pequeno porte também têm chances.
"As escolas buscam pessoas que demonstram ter feito o melhor dentro das oportunidades que tiveram. É um princípio da meritocracia."
Atividades na comunidade e voluntárias contam pontos, completa Gonçalves.


Texto Anterior: FOLHA.com
Próximo Texto: Internacionalização é chamariz da Europa
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.