São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2008

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Colombiano desiste de validar diploma e de fazer registro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto muitos profissionais ficam no meio das disputas entre conselhos, outros são impedidos de exercer sua atividade por não atenderem aos requisitos para o registro.
Foi o que aconteceu com o médico colombiano Juan Alberto Tascon, 41. Formado na Universidad del Cauca, veio para o Brasil para fazer especialização em cirurgia plástica na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Sorocaba -curso que ele suspendeu dois meses antes de concluir.
Ele decidiu permanecer no Brasil, mas, quando tentou o registro no CRM (Conselho Regional de Medicina), o acordo que havia entre os dois países para o reconhecimento do diploma não valia mais. Começou então um processo que corre sem sucesso até hoje.
Tascon move ações na Justiça contra o conselho e a USP (Universidade de São Paulo), que faz a validação. "Nesses anos todos, poderia ter me formado de novo, mas, moralmente, não consigo. Perdi a paixão que tinha pela profissão", diz.
A questão gera muitos processos, mas o CRM é inflexível. "Defendemos que o médico estrangeiro faça a revalidação, como está na lei", diz Renato Azevedo Júnior, do CRM-SP.


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