COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A pesquisa realizada pela UFBA e pela UEFS sobre os fatores associados a alterações vocais delimitou o estudo apenas nas professoras.
De acordo com o médico Eduardo Reis, do Departamento de Medicina Preventiva da UFBA, um dos responsáveis pela pesquisa, as mulheres apresentam um desgaste vocal maior em relação aos homens.
Segundo Reis, as professoras têm jornadas de trabalho longas -trabalham mais de 24 horas semanais e acumulam as funções domésticas.
Além disso, há um fator biológico: segundo o médico, a laringe delas tem uma composição bioquímica mais frágil.
Três fatores foram identificados pelos pesquisadores como os principais causadores da rouquidão entre professoras: a jornada de trabalho longa, a atuação em mais de uma escola e as alterações forçadas na voz.


Texto Anterior: Solicitação: Mal pode virar uma doença ocupacional
Próximo Texto: Estágios: Câmara aprova mudança na lei do estágio
Índice