|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Recompensa intelectual define rumo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos oito anos, Paulo Olzon, 57, hoje chefe da clínica
médica da Unifesp, tinha um
ídolo: um dos três médicos
da cidade de Caconde (SP),
onde morava. "Ele era estudioso, tratava bem a todos.
Era uma pessoa simples e
humana", relembra. Foi o
despertar de uma vocação.
Outro fator decisivo para
que o espírito médico tomasse conta do então menino foi
a morte da avó. "Fiquei com a
idéia fixa de aprender a evitar a morte", conta Olzon.
Apesar de ter surgido cedo,
o pendor, sozinho, não foi suficiente para a escolha. Seu
contato com a nefrologia
aconteceu no terceiro ano de
medicina da Unifesp, auxiliando nas pesquisas.
"Na época, fazia muita cirurgia em ratos. Não gostei."
Descartada a área cirúrgica, a
psiquiatria passou por sua
mente, mas algumas visitas a
hospitais psiquiátricos logo o
dissuadiram. A ginecologia
foi descartada numa sala de
parto. Com a pediatria, não
houve afinidade alguma.
"No último ano, decidi que
o melhor era fazer clínica
médica", conta. "Você discute casos; é intelectualmente
gratificante", diz ele, que, hoje, além de especialista em
nefrologia e infectologia, estuda doenças oxidativas.
Texto Anterior: Saúde/biológicas: Múltiplos caminhos marcam a área Próximo Texto: Dicas Índice
|