São Paulo, domingo, 25 de junho de 2006

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Recompensa intelectual define rumo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Aos oito anos, Paulo Olzon, 57, hoje chefe da clínica médica da Unifesp, tinha um ídolo: um dos três médicos da cidade de Caconde (SP), onde morava. "Ele era estudioso, tratava bem a todos. Era uma pessoa simples e humana", relembra. Foi o despertar de uma vocação.
Outro fator decisivo para que o espírito médico tomasse conta do então menino foi a morte da avó. "Fiquei com a idéia fixa de aprender a evitar a morte", conta Olzon.
Apesar de ter surgido cedo, o pendor, sozinho, não foi suficiente para a escolha. Seu contato com a nefrologia aconteceu no terceiro ano de medicina da Unifesp, auxiliando nas pesquisas.
"Na época, fazia muita cirurgia em ratos. Não gostei." Descartada a área cirúrgica, a psiquiatria passou por sua mente, mas algumas visitas a hospitais psiquiátricos logo o dissuadiram. A ginecologia foi descartada numa sala de parto. Com a pediatria, não houve afinidade alguma.
"No último ano, decidi que o melhor era fazer clínica médica", conta. "Você discute casos; é intelectualmente gratificante", diz ele, que, hoje, além de especialista em nefrologia e infectologia, estuda doenças oxidativas.


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