DA REDAÇÃO

Embora o clima da Copa não esteja tão disseminado como nas edições anteriores, assistir aos jogos da seleção continua a ser compromisso quase sagrado para torcedores brasileiros -mesmo sendo em horários pouco convidativos, como o jogo da estréia, que será às 6h de uma segunda.
Sabendo disso, empresas estão adiando o horário de entrada e adotando esquemas de compensação e bancos de horas, para que os funcionários vejam os jogos.
Outra medida é instalar televisões ou telões para transmitir as partidas na própria empresa.
Na Due Amici, loja de moda feminina que tem como um dos donos Paulo Sérgio, ex-jogador do Bayern de Munique e que estava na seleção de 1994, futebol virou motivação. "Vamos assistir aqui na loja, todos juntos", diz a outra sócia, Gisele Munhoz, 35.
A proposta da rede de academias Bio Ritmo foi decorar todas as unidades com o verde-amarelo, adaptar a camisa amarela da seleção como uniforme dos funcionários e disponibilizar TVs para que empregados e alunos possam acompanhar os lances, enquanto malham ou trabalham.
O pique vai mais longe. "Vamos organizar também uma festa com atividades físicas para o jogo das 3h30, que vai terminar com um café da manhã", afirma Edgard Corona, 46, diretor da rede.
Tudo depende da negociação. Na Ford, os funcionários chegaram a colocar na balança a opção de entrar mais tarde e ter de compensar depois, mas a decisão foi manter a rotina. Para ficarem informados, placares eletrônicos instalados nos restaurantes mostrarão os resultados dos jogos.
Já os funcionários da Azaléia poderão ouvir os jogos por rádio na primeira fase. "Se a seleção passar pela etapa classificatória, eles estarão liberados para assistir onde preferirem", afirma Rogério Weber, 42, diretor de RH.


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