São Paulo, domingo, 26 de maio de 2002

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ESTAGNAÇÃO

Rotina pode ser um sinal de alerta

ANA MARIA CADAVEZ
ESPECIAL PARA A FOLHA

De repente, após anos de trabalho e correria, começa-se a pensar em tudo o que foi lido sobre carreira, "empregabilidade", mercado de trabalho, perfil e idade. E surge o medo de ter parado no tempo e de ter-se estagnado.
O primeiro sintoma clássico da estagnação é quando a dúvida e o medo aparecem. Mas se podem incluir outros sinais. O caminho de casa para o trabalho e de volta para casa é o mesmo há muito tempo. As reuniões são sempre com as mesmas pessoas, os assuntos são repetidos, os projetos se alongam sem implementação.
Você não utiliza nenhum outro idioma, a lista de contatos está defasada, e nenhum "headhunter" o chama para uma nova oportunidade. Nessa fase, os "amigos" não o indicam mais, e os novos funcionários não o incluem na happy hour das sextas-feiras. O reembolso de curso é tão burocrático que você só vai aos gratuitos.
Ler sobre negócios é enfadonho. As idéias não surgem, e você não tem ânimo para ouvi-las. Qualquer coisa é mais excitante do que as atividades atuais. A maior motivação é o próximo final de semana ou feriado, e até sair mais cedo para ir ao dentista é animador.
Para sair do marasmo e reviver o gosto pelo mercado de trabalho, existem caminhos (confira algumas sugestões no quadro).
Pesquise os perfis ideais que o mercado está procurando e tente identificar o quanto está próximo e distante de cada um dos itens valorizados. Participe de palestras e seminários e faça cursos, o que o ajudará a formar e a aumentar a rede de contatos.


Ana Maria Cadavez, 53, é gerente sênior de consultoria em RH da KPMG



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