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Atraso de salário ronda fim de ano
Empresas devem negociar e notificar trabalhadores com antecedência
Rodrigo Capote/Folhapress
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Clécio Ferreira Mendes, que teve de usar o cheque especial
ADRIANA ABREU
DE SÃO PAULO
A dois dias do pagamento
da primeira parcela do 13º salário -que deve ser feita até o
dia 30-, trabalhadores de diferentes segmentos demonstram preocupação.
Principalmente aqueles
que atuam em companhias
onde o problema de atraso de
salários é crônico, já que, no
fim do ano, crescem os gastos com funcionários.
A angústia de não saber se
o 13º seria pago atormentava
o professor universitário Clécio Ferreira Mendes, 36, até a
última sexta-feira.
A dúvida, conta, surgiu
devido ao atraso no pagamento do salário de maio
deste ano, que, segundo ele,
já foi depositado.
"Recorri ao cheque especial, usei o limite da minha
conta e precisei da ajuda dos
meus pais", lembra Mendes.
Segundo o diretor de relações trabalhistas da Associação Brasileira de Recursos
Humanos, Magnus Ribas
Apostólico, as empresas deveriam evitar surpreender o
funcionário com a notícia do
atraso no dia do pagamento.
"O indicado é fazer negociação prévia e oferecer estabilidade, redução ou parcelamento temporário do salário", sugere Apostólico.
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