São Paulo, domingo, 29 de setembro de 2002

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Alunos atestam facilidade

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os estudantes de universidades bem conceituadas concordam que os caminhos acabam se abrindo para eles. Aluno do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e estagiário da Johnson & Johnson, Gustavo Militao Pontes, 22, afirma já ter trabalhado em empresas que somente buscam estudantes do instituto. "Há companhias que montam escritórios ao lado da escola."
Para V.N., 21 (que pediu para não ser identificada), formada pela USP e estagiária de uma multinacional do setor alimentício, o currículo se valoriza. "Até sei de empresas que têm filtro bem claro, só buscam FGV e USP", diz.
Outros são excluídos porque a faculdade não está entre as mais conhecidas. Quando se formou, na Faculdade de Direito de Bauru, a advogada E.C., 27, tentou entrar em programas de trainees de bancos. Não conseguiu porque seu curso não estava na relação das preferidas. Ela desistiu do setor privado e hoje é delegada.
Ângela Mariana da Silva, 20, estudante de publicidade na Universidade São Marcos, diz que tem problemas "porque a faculdade não é tradicional no ramo".
Alguns conseguem reverter expectativas, como Greicy Montedello, 23, estudante de direito na UniFMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas). Ela estagia na Unisys, multinacional do setor de tecnologia. "Aqui, em nenhum momento o critério de faculdade pública ou privada foi cogitado."


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