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Ampliação de mercado afeta cargo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os técnicos de seguros
tiveram o menor reajuste
nesse nível de estudo de
acordo com o Datafolha.
Com uma reposição de
37,08% -que não acompanhou o índice da inflação acumulada-, passaram de um salário médio
de R$ 1.514, em 2001, para
R$ 2.042, em 2005.
O economista Márcio
Pochmann atribui a baixa
valorização desse profissional ao aumento de corporações no mercado.
"Dessa forma, perdeu-se a
especialização do cargo,
que passou a ser exercido
por profissionais de outras
áreas, sobretudo, a financeira. Por exemplo, hoje,
um bancário é também
um vendedor de produtos
e serviços", comenta.
A simplificação das funções pela informática é outra razão apontada.
Apesar de confirmar a
perda salarial no período,
Mário Fagundes, da Catho
Online, diz acreditar no
início de uma nova fase.
"Haverá valorização do
setor de seguros graças à
expansão dos negócios
ocorrida nos últimos anos,
às fusões, às novas aquisições e ao investimento de
empresas estrangeiras."
Os demais cargos com
menores variações médias
foram o de técnico hospitalar de gesso, cujo salário
de R$ 879 aumentou para
R$ 1.161 nos últimos cinco
anos, e o de técnico de enfermagem, que teve um
reajuste de 38,66% -de
R$ 1.167 para R$ 1.524, entre 2001 e 2005.
(OC)
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