São Paulo, domingo, 30 de março de 2008

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Atuantes carecem de qualificação

DA REPORTAGEM LOCAL

A demanda pelo profissional de inteligência de mercado ou competitiva cresceu cerca de 15% em dois anos, segundo Gustavo Parise, 32, gerente da área de varejo da Michael Page, empresa de recolocação profissional.
"As empresas contratam em dois casos: quando a concorrência está acirrada ou quando precisam alavancar um negócio que está estagnado", afirma.
Mas a busca pelo profissional esbarra na falta de pessoas qualificadas para os cargos oferecidos.
"Esse trabalho requer uma especialização, mas, como é uma atividade nova, não há muitos cursos com essa disciplina", afirma Alfredo Passos, da ESPM.
A FIA lançou neste mês uma pós-graduação em monitoramento estratégico competitivo. "Os alunos são pessoas que sabem que esse é um mercado promissor", diz Fernando de Almeida, coordenador do curso.

Novidade
Apesar de apresentar oportunidades profissionais, a atividade também esbarra no desconhecimento de sua finalidade.
Segundo Passos, muitos executivos confundem o trabalho de inteligência com pesquisa de mercado ou marketing. "Há uma deficiência em saber o que é essa inteligência."
No ano passado, foi criado o Ibramerc (Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado), com o objetivo de fomentar o conhecimento do processo de inteligência.
Para o presidente do instituto, Robson Alberone, é preciso fortalecer a idéia de que a estratégia deve fazer parte da cultura empresarial.


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