|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Atuantes carecem de qualificação
DA REPORTAGEM LOCAL
A demanda pelo profissional de inteligência de
mercado ou competitiva
cresceu cerca de 15% em
dois anos, segundo Gustavo Parise, 32, gerente da
área de varejo da Michael
Page, empresa de recolocação profissional.
"As empresas contratam em dois casos: quando
a concorrência está acirrada ou quando precisam
alavancar um negócio que
está estagnado", afirma.
Mas a busca pelo profissional esbarra na falta de
pessoas qualificadas para
os cargos oferecidos.
"Esse trabalho requer
uma especialização, mas,
como é uma atividade nova, não há muitos cursos
com essa disciplina", afirma Alfredo Passos, da
ESPM.
A FIA lançou neste mês
uma pós-graduação em
monitoramento estratégico competitivo. "Os alunos
são pessoas que sabem que
esse é um mercado promissor", diz Fernando de
Almeida, coordenador do
curso.
Novidade
Apesar de apresentar
oportunidades profissionais, a atividade também
esbarra no desconhecimento de sua finalidade.
Segundo Passos, muitos
executivos confundem o
trabalho de inteligência
com pesquisa de mercado
ou marketing. "Há uma
deficiência em saber o que
é essa inteligência."
No ano passado, foi criado o Ibramerc (Instituto
Brasileiro de Inteligência
de Mercado), com o objetivo de fomentar o conhecimento do processo de
inteligência.
Para o presidente do
instituto, Robson Alberone, é preciso fortalecer
a idéia de que a estratégia
deve fazer parte da cultura
empresarial.
Texto Anterior: Concorrência incentiva inteligência de mercado Próximo Texto: Fórum: Instituto reúne especialistas do setor em evento no mês de junho Índice
|