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Boa formação permite obter alto índice de retenção
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o jovem, o programa de
aprendizagem é a chance de ter
um primeiro emprego com direito a curso de capacitação
para auxiliar nas tarefas. Para o
empreendimento, é a oportunidade de formar mão de obra e
absorvê-la no fim do período.
A Coopmil (cooperativa de
crédito dos policiais militares
do Estado de São Paulo), que
adotou o projeto em 2005 após
fiscalização, retém hoje 8 de cada 10 jovens aprendizes.
Segundo a supervisora de
RH, Érika Grativol, a maioria
dos aprendizes consegue incorporar a cultura da cooperativa e
desenvolver-se em questão de
atitude e linguagem.
O aprendiz Johny Ferreira,
16, é um dos que já estão na mira da empresa. "Melhorei minhas notas e quero cursar economia para fazer carreira aqui."
É o mesmo processo pelo
qual passou a ex-aprendiz
Danielle Silva Vieira, 21.
Aos 16, iniciou a aprendizagem. Foi contratada e começou
a cursar sistemas de informação para permanecer na cooperativa. Já passou por três áreas.
"Soube aproveitar o que tive
aqui. Não tenho medo de encarar o novo", filosofa.
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