Desde a época em que cursava a faculdade, Sintia Aguiar Martins, 29, trabalha na área de cosméticos. Hoje é a química responsável da Shizen (indústria que produz as marcas Traty, Lightner, Charming e Essenza).
"Comecei como estagiária, fui efetivada e tive um crescimento na área. Atualmente sou pós-graduada em cosmetologia."
A profissional relembra que o boom nesse mercado aconteceu na metade da década de 90, quando proliferaram principalmente produtos para cabelos crespos e linhas para negros.
"Era um mercado potencial não atendido. Inúmeras empresas da área abriram as portas, e o trabalho do químico foi essencial nessa etapa", conta.
Segundo Martins, atualmente a qualidade está prevalecendo sobre a quantidade, e a tendência é a de que os químicos saibam aprimorar os produtos para mantê-los no mercado. "A área continua com muita perspectiva de crescimento e de oportunidades", diz.
Mais restrito, o mercado de aromas e fragrâncias pode gerar profissionais especiais, como o químico Moisés Galano, 44, gerente técnico da área de criação e aplicação da Givaudan.
Ele é aromista sênior, posição que só conta com mais 11 profissionais no Brasil. "Meu campo de atuação é muito especializado. Mas a química vai crescer, principalmente a biotecnologia e a indústria de plásticos."



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