COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na sexta-feira, 21 de novembro, dia em que aderiu ao programa de demissão voluntária de uma montadora, Nilson Roberto Di Giorgio, 48, não sabia o que fazer em relação a seu futuro profissional. "Só sei que quero descansar por seis meses."
Ele tem recursos para ficar esse tempo fora do mercado de trabalho. Não precisa se preocupar com o pagamento do plano de saúde, pois a empresa arcará com os custos por mais dois anos, e conta com as verbas rescisórias dos 23 anos em que permaneceu na empresa, além de nove salários, como gratificação.
O temor de perder o poder aquisitivo nesse período não o ronda. "Consegui minha aposentadoria dias atrás e tenho como me manter."
Enquanto estiver "de férias", diz, quer avaliar com calma os próximos passos. "Pensei em procurar emprego no comércio e em abrir uma loja. Vou analisar para escolher o melhor."


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