São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2008

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DISPENSA EM 1995

"Não há rotina e conforto"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 1995, todos comentavam sobre as possíveis demissões na multinacional em que Edson Oliveira, 44, atuava como assistente social. Com um filho recém-nascido, não contava com a perda do emprego. "Eu não tinha um plano B", conta.
Analisou a situação por duas semanas e juntou parte de suas economias com as verbas rescisórias para montar uma consultoria. Faliu em um ano. "Foi um erro", analisa, acrescentando que deveria ter começado como autônomo e feito um plano de negócios antes.
Uma colega de mestrado o avisou sobre uma vaga no Paraná. Mudou-se de São Paulo para lecionar. Hoje, dá aulas no Tocantins e atua com "coaching" e consultoria.
Agora, segundo ele, não há mais vínculos duradouros: "É preciso ir aonde estão as oportunidades". "Por um lado, isso é bom porque não há rotina, mas perdem-se conforto e segurança."


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