São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

Próximo Texto | Índice

FORMAÇÃO
Ascensão na carreira exige aprimoramento contínuo; cursos de extensão e especialização estão em alta
Pós mantém profissional no páreo

CLEBER MARTINS
Editor de Empregos

LIA REGINA ABBUD
LIGIA BRASLAUSKAS
da Reportagem Local

Cursos de pós-graduação sempre impressionam no currículo. É verdade que já impressionaram mais, quando poucos possuíam diploma desse nível. Hoje a meta não é só enriquecer a formação, mas continuar no páreo.
Na opinião de Francisco Mazzucca, coordenador da especialização em administração da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, uma pós-graduação é o mínimo para o profissional tentar fincar o pé no mercado.
Sofia Esteves, 37, da DM Recursos Humanos, especializada em seleção e recrutamento de executivos, diz que 70% das empresas informam ser "desejável" que o contratado tenha feito pós-graduação. As outras 30%, segundo ela, consideram essa especialização um pré-requisito essencial.

Opções
Já que a importância do aprimoramento é ponto pacífico, cabe ao profissional dar o primeiro passo. O desafio é escolher o curso que conte pontos na carreira.
Se o objetivo é desenvolver pesquisa científica, um mestrado será mais adequado que um curso de três meses. Se o desejo é aperfeiçoar conhecimentos sobre o mercado financeiro, um MBA (Master in Business Administration) pode ser mais eficiente que um diploma de doutorado.
Entre as várias opções oferecidas pelo mercado (confira quadro abaixo), os cursos de especialização e extensão, com duração menor e voltados para a prática, estão mais em voga hoje.
"Alguns levam os mesmos dois anos do mestrado, mas as disciplinas vão no sentido da prática profissional. Aperfeiçoam para trabalhar bem", afirma Ursula Karsch, presidente da Comissão Geral de Ensino e Pós-Graduação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).



Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.