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FORMAÇÃO
Ascensão na carreira exige aprimoramento contínuo; cursos de extensão e especialização estão em alta
Pós mantém profissional no páreo
CLEBER MARTINS
Editor de Empregos
LIA REGINA ABBUD
LIGIA BRASLAUSKAS
da Reportagem Local
Cursos de pós-graduação sempre impressionam no currículo.
É verdade que já impressionaram mais, quando poucos possuíam diploma desse nível. Hoje
a meta não é só enriquecer a formação, mas continuar no páreo.
Na opinião de Francisco Mazzucca, coordenador da especialização em administração da Fundação Getulio Vargas de São
Paulo, uma pós-graduação é o
mínimo para o profissional tentar fincar o pé no mercado.
Sofia Esteves, 37, da DM Recursos Humanos, especializada em
seleção e recrutamento de executivos, diz que 70% das empresas
informam ser "desejável" que o
contratado tenha feito pós-graduação. As outras 30%, segundo
ela, consideram essa especialização um pré-requisito essencial.
Opções
Já que a importância do aprimoramento é ponto pacífico, cabe ao profissional dar o primeiro
passo. O desafio é escolher o curso que conte pontos na carreira.
Se o objetivo é desenvolver pesquisa científica, um mestrado será mais adequado que um curso
de três meses. Se o desejo é aperfeiçoar conhecimentos sobre o
mercado financeiro, um MBA
(Master in Business Administration) pode ser mais eficiente que
um diploma de doutorado.
Entre as várias opções oferecidas pelo mercado (confira quadro abaixo), os cursos de especialização e extensão, com duração menor e voltados para a prática, estão mais em voga hoje.
"Alguns levam os mesmos dois
anos do mestrado, mas as disciplinas vão no sentido da prática
profissional. Aperfeiçoam para
trabalhar bem", afirma Ursula
Karsch, presidente da Comissão
Geral de Ensino e Pós-Graduação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
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