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PSEUDÔNIMO
Cursos que adotam a sigla nem sempre seguem o conceito original, criado nos EUA para administração
Escolas inventam 'MBA à brasileira'
da Reportagem Local
Se o formato dos MBAs norte-americanos já foi aceito pelo
mercado, os brasileiros ainda
tentam se firmar como boa opção. Além de não seguir a linha
tradicional dos EUA, boa parte
dos cursos adota o nome MBA
somente por já ser uma marca
conhecida, mas não são, necessariamente, cursos de administração nem têm a mesma carga horária e o mesmo objetivo.
Para evitar escolher o curso errado, é interessante checar a grade curricular das escolas.
"Está havendo uma vulgarização do nome. Mas a tendência é o
desaparecimento dos "pseudo-MBAs', pois as empresas que recrutam sabem distinguir uns dos
outros", afirma Heitor Peixoto,
diretor-executivo da BSP (Business School São Paulo).
A concorrência no Brasil é bem
menor que nos EUA, mas, mesmo assim, o processo de seleção
inclui provas de conhecimento,
redação e análise de currículo.
No caso da FGV-SP (Fundação
Getulio Vargas de São Paulo),
por exemplo, é preciso fazer uma
prova de conhecimentos específicos e de proficiência em inglês.
Meio a meio
Marcelo Blay, 32, gerente técnico da Porto Seguro Seguros, teve
as duas experiências: fez parte do
MBA no Brasil e parte nos EUA.
Como não poderia se afastar do
emprego por dois anos, resolveu
cursar o MBA da FGV-SP.
No final do primeiro ano, abriram a possibilidade de fazer o último semestre em uma universidade estrangeira. Ele se inscreveu e conseguiu, por suas notas,
ser mandado para Columbia, em
Nova York, sua primeira opção.
"Negociei com a minha empresa e abri mão das férias nos quatro anos seguintes. Os professores eram muito bons, tanto aqui
quanto em Columbia", afirma.
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