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Diploma internacional é coqueluche no mercado
da Reportagem Local
Embora instituições tradicionais e de renome, como USP
(Universidade de São Paulo) e
FGV-SP (Fundação Getulio Vargas de São Paulo), ofereçam cursos de MBA no país, as escolas do
exterior, principalmente dos
EUA, ainda são a grande coqueluche entre as empresas.
Segundo Nicola Calicchio, sócio da McKinsey, as escolas do
exterior, por recrutarem estudantes de todo o mundo, são
muito mais seletivas e exigem
maior dedicação. Ele afirma que
a diversidade de alunos torna o
nível das discussões mais alto.
"Portanto, a probabilidade de
encontrar os melhores profissionais nesses cursos é maior."
Para Fauze Najib Mattar, 54,
coordenador do MBA da USP, a
explicação está na experiência
oferecida. "Há contato com outra cultura, com problemas ligados à realidade internacional e
há uma troca com executivos de
outros países", avalia.
Na opinião dele, a qualidade do
ensino daqui é a mesma que a do
exterior, e a tendência é crescer a
procura por cursos nacionais.
"Temos a vantagem de o profissional não precisar sair do país e
se ausentar por cerca de dois
anos da empresa", ressalta.
Claudio Neszlinger, diretor de
RH da Microsoft, afirma que cursar um MBA no exterior sinaliza
que o profissional está preocupado com seu desenvolvimento,
mas diz que não dá para garantir
que seja melhor que os demais.
"O diploma internacional não
substitui características que consideramos fundamentais."
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