São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

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Diploma internacional é coqueluche no mercado

da Reportagem Local

Embora instituições tradicionais e de renome, como USP (Universidade de São Paulo) e FGV-SP (Fundação Getulio Vargas de São Paulo), ofereçam cursos de MBA no país, as escolas do exterior, principalmente dos EUA, ainda são a grande coqueluche entre as empresas.
Segundo Nicola Calicchio, sócio da McKinsey, as escolas do exterior, por recrutarem estudantes de todo o mundo, são muito mais seletivas e exigem maior dedicação. Ele afirma que a diversidade de alunos torna o nível das discussões mais alto. "Portanto, a probabilidade de encontrar os melhores profissionais nesses cursos é maior."
Para Fauze Najib Mattar, 54, coordenador do MBA da USP, a explicação está na experiência oferecida. "Há contato com outra cultura, com problemas ligados à realidade internacional e há uma troca com executivos de outros países", avalia.
Na opinião dele, a qualidade do ensino daqui é a mesma que a do exterior, e a tendência é crescer a procura por cursos nacionais. "Temos a vantagem de o profissional não precisar sair do país e se ausentar por cerca de dois anos da empresa", ressalta.
Claudio Neszlinger, diretor de RH da Microsoft, afirma que cursar um MBA no exterior sinaliza que o profissional está preocupado com seu desenvolvimento, mas diz que não dá para garantir que seja melhor que os demais. "O diploma internacional não substitui características que consideramos fundamentais."



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