Da garota tímida que chegou ao Projeto Guri em 1999, Cynthia Trapé, 23, tem apenas a lembrança. Levada por uma professora para estudar violino, foi nas orquestras e no coral que descobriu sua vocação.
Saiu do projeto e completou os estudos na faculdade. Hoje dá aulas de piano e musicalização infantil e em um coral.
"Mais do que formar músicos, queremos formar indivíduos", pontua o diretor administrativo da entidade, Carlos Henrique Freitas de Oliveira.
A iniciativa, que teve início no governo do Estado de São Paulo e, desde 2004, é administrada pela Associação Amigos do Projeto Guri, atende 40 mil crianças e adolescentes.
Apresentar aos jovens conceitos como trabalho em equipe, fundamental para a harmonia da orquestra, é, para Oliveira, o ensinamento mais rico que eles levam da iniciativa. "Isso os ajuda a seguir adiante."


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