S?o Paulo, domingo, 31 de julho de 2011

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Em áreas aquecidas, trabalhador migra para empresa concorrente

DE SÃO PAULO

Na contramão dos altos índices de assédio moral, há setores em que esse problema é menos frequente, como o de engenharia e o de tecnologia da informação.
O motivo, segundo os sindicatos das categorias, é a disputa do mercado por mão de obra qualificada. "Se um profissional não está satisfeito com a empresa, pode ir para a concorrente", exemplifica Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.
Segundo ele, faz dois anos que a entidade não recebe reclamações por assédio moral. "O engenheiro raramente passa indiferente por uma situação dessa porque sabe que tem o amparo do mercado", explica Pinheiro.
No setor de tecnologia da informação, a situação é semelhante no caso de profissionais com alta qualificação, como cientistas da computação e analistas de sistemas.
"Profissionais de suporte e técnicos ainda são alvo da forte cobrança por resultados", pondera Antônio Neto, presidente do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Estado de São Paulo).
O engenheiro de software Rafael Roquetto, 25, diz já ter tido problemas "sérios" com um empregador. Entre discordâncias por e-mail e no escritório, pediu demissão e foi para a empresa concorrente.
"Quero trabalhar em um lugar onde me sinta bem", argumenta ele, que atualmente atua em uma companhia de tecnologia na Suécia.


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