São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004

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Estudante vira alvo de vagas inexistentes

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Muda o público, mas a intenção é a mesma. Desde julho deste ano, alunos do ensino médio têm recebido por telefone ofertas para estágio. A agência diz que basta fazer um treinamento de uma semana e passar em um teste para ter a vaga. O detalhe: é preciso pagar pelas aulas.
A estudante Helen Cristina da Silva, 17, recebeu em agosto três chamados para vagas. Como não tinha experiência, teria de assistir às aulas no valor de R$ 500.
A empresa se apresentou como sendo o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) e se disponibilizou a custear metade do curso. Silva fez o primeiro pagamento. "Com cartas de recomendação do Instituto de Tecnologia e Ensino Profissionalizante [firma que fazia o contato] e do Nube, fui à empresa indicada. Mas eles não sabiam do que se tratava."
O Nube diz que seu nome foi usado indevidamente, registrou a ocorrência e acompanha o caso na Justiça.
O instituto está registrado na Receita Federal como varejista de livros. Até a última sexta, a firma não havia sido localizada pela Folha. (AR)


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