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BASTIDORES DA RECOLOCAÇÃO
Regras claras mostram idoneidade das empresas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não é só de problemas de abordagem e transparência vive o mundo da
recolocação profissional.
Como em todos os setores, há as consultorias que realmente orientam o
candidato na busca pela vaga -e trabalham com oportunidades reais.
Três dias depois de ser demitida,
Karina Paganelli, 27, procurou auxílio de uma firma de recolocação para
voltar ao mercado. Dois meses depois, além de várias entrevistas, encontrou o emprego que buscava.
Desembolsou, de forma parcelada,
valor equivalente ao seu primeiro salário para pagar os serviços prestados
pela consultoria, mas somente depois
de contratada. "Assisti a cinco palestras e tive assessoramento de consultores via internet", relata ela, que
atualmente é gerente regional de implementação da DHL Express.
De acordo com Elaine Saad, da consultoria Right Saad Fellipelli, geralmente grandes companhias do setor
atendem apenas pessoas jurídicas.
"A diferença é que o perfil dos consultores de "outplacement" [serviço
pago pela empresa para recolocar o
funcionário demitido] é de orientação. Já o de empresas de "hunting" [caçadores de talentos] é de avaliação,
não de direcionamento de carreira",
explica a consultora.
Na hora de contratar funcionários
para seus clientes, a principal fonte de
profissionais é o banco de currículos
do próprio site das consultorias. Por
isso é preciso cuidado ao receber telefonemas de "headhunters".
Para a diretora financeira Angela
Pugliese, 37, o serviço oferecido pela
Right Saad Fellipelli e pago pela empresa da qual estava saindo foi o suporte necessário para encontrar uma
nova vaga no mercado.
"Em conjunto com a consultoria,
pude fazer um mapeamento da carreira e das oportunidades na área.
Surpreendi-me com a qualidade. Eu
tinha receio desse mercado", conta.
"Um profissional que nunca repensou a carreira precisa de apoio para
rever a construção do currículo e conhecer melhor o mercado em que
quer atuar", emenda.
Se mantidos os cuidados com ofertas de vagas "tentadoras" recebidas
por telefone, cadastrar o currículo no
site das empresas pode ser também
um caminho para a auto-recolocação. "Na hora de contratar, consultamos o nosso próprio banco de currículos on-line", informa Beatriz
Schmidt, superintendente de treinamento e seleção do Unibanco.
(AR)
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