São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004

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BASTIDORES DA RECOLOCAÇÃO

Regras claras mostram idoneidade das empresas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Não é só de problemas de abordagem e transparência vive o mundo da recolocação profissional. Como em todos os setores, há as consultorias que realmente orientam o candidato na busca pela vaga -e trabalham com oportunidades reais.
Três dias depois de ser demitida, Karina Paganelli, 27, procurou auxílio de uma firma de recolocação para voltar ao mercado. Dois meses depois, além de várias entrevistas, encontrou o emprego que buscava.
Desembolsou, de forma parcelada, valor equivalente ao seu primeiro salário para pagar os serviços prestados pela consultoria, mas somente depois de contratada. "Assisti a cinco palestras e tive assessoramento de consultores via internet", relata ela, que atualmente é gerente regional de implementação da DHL Express.
De acordo com Elaine Saad, da consultoria Right Saad Fellipelli, geralmente grandes companhias do setor atendem apenas pessoas jurídicas.
"A diferença é que o perfil dos consultores de "outplacement" [serviço pago pela empresa para recolocar o funcionário demitido] é de orientação. Já o de empresas de "hunting" [caçadores de talentos] é de avaliação, não de direcionamento de carreira", explica a consultora.
Na hora de contratar funcionários para seus clientes, a principal fonte de profissionais é o banco de currículos do próprio site das consultorias. Por isso é preciso cuidado ao receber telefonemas de "headhunters".
Para a diretora financeira Angela Pugliese, 37, o serviço oferecido pela Right Saad Fellipelli e pago pela empresa da qual estava saindo foi o suporte necessário para encontrar uma nova vaga no mercado.
"Em conjunto com a consultoria, pude fazer um mapeamento da carreira e das oportunidades na área. Surpreendi-me com a qualidade. Eu tinha receio desse mercado", conta.
"Um profissional que nunca repensou a carreira precisa de apoio para rever a construção do currículo e conhecer melhor o mercado em que quer atuar", emenda.
Se mantidos os cuidados com ofertas de vagas "tentadoras" recebidas por telefone, cadastrar o currículo no site das empresas pode ser também um caminho para a auto-recolocação. "Na hora de contratar, consultamos o nosso próprio banco de currículos on-line", informa Beatriz Schmidt, superintendente de treinamento e seleção do Unibanco. (AR)


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