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Traição, competição, chatice

'Precisei mudar de nome três vezes e também jogar fora muita fotografia'

"Eu me casei bem umas cinco vezes -três no papel.

Meu primeiro casamento foi aos 27 anos. Separei-me aos 30 anos porque me apaixonei por um professor de inglês que trabalhava na mesma escola que eu. Ficamos juntos até meus 42 anos, quando o casamento esfriou e achamos melhor procurar o divórcio. Tive duas filhas com ele.

Aos 44 anos, casei de novo, com um primo de segundo grau. Depois de dois anos, ele me trocou por uma namorada da adolescência.

Então teve outro professor, dessa vez de espanhol. Ficamos juntos entre os meus 47 e 49 anos. Terminamos porque a convivência estava ruim, ele criticava meu trabalho, se achava dono da verdade. Um mês depois ele já estava com outra, não sei se fui traída.

Aos 50 anos, pensei em encerrar as atividades, mas casei de novo, com um advogado. Durou três anos, ele era racional demais, não tinha como dar certo.

Acho que casar tantas vezes me deixou mais pobre. Precisei mudar de nome três vezes e também jogar fora muita fotografia. Homem não aguenta a gente ter foto do ex enfiada no armário."

Maria Helena Dias, 55, professora de espanhol

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