São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 2000
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Refeições a seco
"Minhas colegas almoçam todos os dias sem beber nenhum líquido para evitar a barriguinha. Mas já ouvi alguns médicos dizendo que beber água ajuda na digestão. Beber líquidos durante as refeições engorda?"
Fátima Pereira, 34, secretária

Se você beber muito, sim. Mesmo que seja água ou refrigerante dietético. O ideal é beber pouco durante as refeições, pois o líquido empurra a comida e dilata o estômago, fazendo com que a pessoa coma mais, diz o endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Alfredo Halpern.

A olho nu
"Troquei meus óculos por lentes de contato descartáveis há dois meses. Às vezes durmo com elas e acordo com alguma irritação no olho. Dormir com lentes de contato pode prejudicar minha visão?"
Giuliana dos Santos, 23, estudante

A regra geral é sempre tirar as lentes de contato, mesmo as descartáveis, antes de dormir. Só durma com elas se não houver alternativa. Manter as lentes durante o sono pode provocar vários problemas, como úlcera de córnea, afirma o médico Wagner Zacharias, chefe do serviço de oftalmologia do Hospital Brigadeiro, em São Paulo.

Acerte o passo
"Com que frequência uma pessoa que é sedentária há cinco anos e fuma dois maços de cigarros por dia deve começar a caminhar para se exercitar?"
Fabrícia do Vale, 38, relações públicas

Uma caminhada de 30 minutos, cinco vezes por semana, é um bom começo para quem está um pouco "enferrujado", mesmo que não fume. Pesquisas recentes mostram que o sedentarismo é um fator de risco mais importante para a saúde do que o fumo e a obesidade, diz a professora de educação física e esportes da USP Sueli Santos. Isso significa que é melhor ser um fumante ativo do que um não-fumante sedentário. Quem não tem muito tempo para se exercitar pode dividir a caminhada em três sessões diárias de dez minutos.

Nível ideal é relativo
"Qual é a taxa de colesterol considerada satisfatória para uma mulher acima de 60 anos?"
Nair Pinto Teixeira, 73, professora aposentada

Não existe um nível ideal de colesterol para cada faixa etária. A taxa depende da análise de vários fatores considerados de risco, diz o cardiologista e diretor do Incor Bruno Caramelli. Além da idade, o médico precisa saber, por exemplo, se a pessoa já teve problemas cardíacos e quais são seus hábitos (se é fumante, sedentário, obeso).


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