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Casal se une até na terapia
De todos os entrevistados pela Folha para esta reportagem, o advogado baiano
Hélbio Palmeira, 60 anos, foi o que se
mostrou mais animado. Ele próprio define-se como um "entusiasta da reposição
hormonal". Talvez por isso tenha sido o
único que se deixou fotografar e autorizou a publicação do seu nome, ao contrário dos demais, que preferiram manter o
anonimato.
Como Armando (leia na página anterior), Palmeira também é casado com
uma mulher mais nova. A diferença de
idade, porém, é um pouco maior: 19
anos. Esse é seu segundo casamento.
Usando testosterona há cinco anos,
Palmeira diz que a reposição faz com que
seu corpo acompanhe o espírito. "Pareço
dez anos mais jovem", afirma.
Sua esposa, Márcia, também é adepta
do tratamento. Segundo ela, os hormônios mudaram tudo para melhor.
Ambos utilizam o sistema de "pellets",
implantes subdérmicos, que só necessitam ser substituídos uma vez por ano.
Márcia explica que, à medida que a validade do adesivo aproxima-se do fim, o
casal nota uma ligeira queda no apetite
sexual. "Quando o hormônio está em
baixa, tudo é motivo para virar para o lado e dormir", conta ela.
Ainda assim, o casal mantém uma média de quatro a cinco relações por semana. Ocasionalmente, eles fazem sexo
duas vezes em um mesmo dia.
Palmeira acredita que o dinamismo da
vida sexual não está diretamente ligado
ao fato de o casal fazer reposição hormonal. "A testosterona tem uma função de
reequilíbrio."
Para ele, o hormônio, juntamente com
a ginástica diária, acaba compensando o
estresse da profissão que o obriga a virar
algumas noites em claro.
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