São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 2000
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Casal se une até na terapia

De todos os entrevistados pela Folha para esta reportagem, o advogado baiano Hélbio Palmeira, 60 anos, foi o que se mostrou mais animado. Ele próprio define-se como um "entusiasta da reposição hormonal". Talvez por isso tenha sido o único que se deixou fotografar e autorizou a publicação do seu nome, ao contrário dos demais, que preferiram manter o anonimato. Como Armando (leia na página anterior), Palmeira também é casado com uma mulher mais nova. A diferença de idade, porém, é um pouco maior: 19 anos. Esse é seu segundo casamento. Usando testosterona há cinco anos, Palmeira diz que a reposição faz com que seu corpo acompanhe o espírito. "Pareço dez anos mais jovem", afirma. Sua esposa, Márcia, também é adepta do tratamento. Segundo ela, os hormônios mudaram tudo para melhor. Ambos utilizam o sistema de "pellets", implantes subdérmicos, que só necessitam ser substituídos uma vez por ano. Márcia explica que, à medida que a validade do adesivo aproxima-se do fim, o casal nota uma ligeira queda no apetite sexual. "Quando o hormônio está em baixa, tudo é motivo para virar para o lado e dormir", conta ela. Ainda assim, o casal mantém uma média de quatro a cinco relações por semana. Ocasionalmente, eles fazem sexo duas vezes em um mesmo dia. Palmeira acredita que o dinamismo da vida sexual não está diretamente ligado ao fato de o casal fazer reposição hormonal. "A testosterona tem uma função de reequilíbrio." Para ele, o hormônio, juntamente com a ginástica diária, acaba compensando o estresse da profissão que o obriga a virar algumas noites em claro.

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