São Paulo, quinta-feira, 02 de maio de 2002
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Como reduzir os ruídos no dia-a-dia

Tratamento acústico
É uma das medidas mais eficientes tanto para evitar que o ruído urbano invada prédios, casas e demais estabelecimentos, como para reduzir o ruído interno deles. Existem diversas formas de tratar um ambiente acusticamente, como instalar janelas anti-ruído ou painéis que absorvem ondas sonoras de frequências específicas. De qualquer modo, o ideal é procurar um empresa especializada.

Novela das 8
Diminuir gradativamente o som do aparelho televisor e dos rádios é um ótimo exercício para conviver com menos ruído. Procure deixar os aparelhos num volume próximo ao do seu tom de voz.

Batedeira do barulho
Ligar vários eletrodomésticos ao mesmo tempo, principalmente os que geram um nível de pressão sonora mais alto, como liquidificadores e processadores de alimento, é pedir para que o ruído seja intenso e cause mal.

Hora de dormir
Reduza o volume dos aparelhos eletrônicos a partir das 22h e procure não utilizar esses equipamentos com som muito alto pela manhã: uma das principais consequências do ruído é a alteração do sono das pessoas.

Protetor auditivo
Pode ser dos mais simples (como os utilizados em aulas de natação), comprados em farmácia. Reduz o nível de intensidade do ruído, sendo uma proteção eficaz, mas não efetiva.

Carro revisado
Levar o automóvel para a revisão é indispensável para reduzir eventuais ruídos que ele possa gerar, por causa de um escapamento malconservado ou do motor, por exemplo.

Crianças e games
Hoje, é comum as crianças jogarem videogame com fone de ouvido. Não há necessidade: os pais devem sugerir que os filhos retirem o fone e reduzam o volume do aparelho.

Gritos e sussurros
Os sons emitidos pela voz humana estão em torno de 60 dB. Se a pessoa tiver de gritar para ser ouvida, é sinal de que o ruído no ambiente deve -e pode- ser reduzido.

Na academia
Em academias de ginástica, é comum aliar exercícios a música em volume alto. Isso gera um duplo aumento da pressão arterial e pode trazer prejuízo à saúde. Nesses casos, procure diminuir o volume do som.


Fontes: Ana Cláudia Fiorini, fonoaudióloga da Derdic-PUC, Carolina Moura, fonoaudióloga do Gerus-USP, e Yotaka Fukuda, otorrinolaringologista da Unifesp


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