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Água gerada por esgoto tratado pode ser aproveitada
São Caetano do Sul é a primeira cidade da
região metropolitana de São Paulo a aderir ao projeto da água de reuso, gerada pela Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo) por meio
do tratamento de esgoto. O contrato entre
a Prefeitura de São Caetano do Sul e o governo estadual foi assinado em 15 de maio.
A prefeitura de São Caetano utilizará a
água de reuso para limpar as áreas públicas da cidade, tarefa que consome 1.000
metros cúbicos de água por mês. A medida, além de estar de acordo com o uso racional de água, beneficiará os cofres municipais: a prefeitura pagará R$ 0,30 por
metro cúbico de água -35 centavos a menos do que custa a mesma quantidade de
água potável.
Segundo o governo estadual, o projeto
da água de reuso pode ser adotado por
qualquer município paulista. Embora
pouco conhecido, ele não é novo. Há cerca
de três anos, a Sabesp investiu na construção de cinco estações de tratamento de esgoto e, em quatro delas, instalou miniestações capazes de produzir água de reuso
para limpeza e para processos industriais,
como resfriamento de caldeiras, sistemas
de ar-condicionado e manutenção de máquinas e equipamentos.
A água de reuso gerada pela Sabesp já
abastece algumas empresas. É o caso da
Coats Corrente, fabricante das linhas Corrente, que economiza 30 milhões de litros
de água potável por mês. Toda a água utilizada em processos industriais como tingimento e tratamento químico vem do esgoto tratado pela Sabesp.
A Sabesp não é a única fonte de água de
reuso. Segundo Ivan Alexandre Ferrazoli,
do Instituto Ambiental Vidágua, há empresas, como a Ford e a Chevrolet, que implantaram seus próprios sistemas de tratamento e de reutilização de água.
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