São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010 |
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PEQUENAS CONQUISTAS Ele fala seu nome completo com orgulho: Carlos Alberto Nardo Vieira. Cada sílaba é pronunciada com dificuldade, mas Carlos, 49, sabe que tem o que comemorar: até há alguns meses, não conseguia falar nada. Funcionário da Defesa Civil, fã de andar de jipe e fazer trilhas, ele fumava muito. O AVC isquêmico veio em agosto do ano passado, enquanto tomava banho. Percebendo a demora, sua mulher, a funcionária pública Nereide Mariano, 39, foi até lá e o socorreu. Seu lado direito estava todo paralisado e ele não falava. Na semana seguinte, começou a fisioterapia, a hidroterapia, a fonoaudiologia e a terapia ocupacional. "Os primeiros movimentos que ele teve foram na piscina", lembra Nereide. Da cadeira de rodas, passou para a muleta e agora faz caminhadas na rua. A recuperação motora tem sido mais rápida do que o previsto. A fala ainda é um problema, mas já houve melhora. "No início ele não falava absolutamente nada", conta ela. Na conversa com a Folha, além do próprio nome, pronunciou várias palavras de forma inteligível: o nome do hospital onde foi atendido, o lugar onde trabalhava e o que ele mais quer voltar a fazer: dirigir. Texto Anterior: Derrame aos quatro anos Próximo Texto: Recuperando as funções Índice |
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