São Paulo, quinta-feira, 04 de novembro de 2004
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

pergunte aqui

INTESTINO INFLAMADO

"Descobri há algum tempo que tenho uma doença chamada retocolite ulcerativa e gostaria de saber qual a relação entre a alimentação e esta doença."
Marcelo da Silva Teixeira, Bauru, SP

A retocolite ulcerativa idiopática é uma doença inflamatória do intestino grosso cuja origem ainda é desconhecida. Os principais sintomas são diarréia com muco (catarro) e sangue, emagrecimento, dor abdominal e anemia. Ela acomete indivíduos em qualquer faixa etária, com prevalência em jovens. "Não há relação entre dieta ou alergias alimentares e a retocolite, porém, alguns alimentos, em especial o leite de vaca, podem ser fatores de recorrência ou intensificação da doença, mas não há comprovação de que sejam a causa", explica o gastroenterologista Rogério Saad, professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Segundo ele, os principais fatores que podem desencadear o problema são: infecções, alterações imunológicas, psicossomáticas e genéticas. O tratamento inicial é feito a base de corticóides e antiinflamatórios derivados da sulfassalazina, mas a única forma de cura é a cirurgia, em que se retira todo o intestino grosso.

CORREIO

"Como profissional de odontologia, quero deixar registrada minha indignação com a reportagem sobre procedimentos odontológicos estéticos, publicada no dia 21/10. Esqueceram de enfatizar que, além de estéticos, muitos desses tratamentos são realizados por problemas funcionais ou reparadores da saúde bucal dos pacientes. A reportagem aborda de maneira fútil e irresponsável, tão somente os problemas que podem advir desses tratamentos, esquecendo que os mesmos, como quaisquer outros tratamentos de saúde, podem também apresentar efeitos colaterais, na maioria das vezes reversíveis, mas que são indicados por trazerem muito mais benefícios ao paciente que resolve realizá-lo. Reportagens desse tipo acabam afastando dos consultórios odontológicos pessoas que precisam de orientação e cuidados dentários em função da descrença no dentista."
Selma Perugini de Sousa Ferreira Costa, São Paulo, SP

"Na reportagem sobre medicamentos e pediatria, publicada no dia 21/10, o depoimento de uma das mães conta sobre uma inalação de adrenalina feita no pronto-socorro para tratar bronquite, quando, no fim, a criança tinha laringite. Provavelmente ela entendeu errado, pois a inalação com adrenalina é usada para laringite mesmo e não para bronquite, portanto a conduta foi correta."
Cláudia Carneiro,

Nota da Redação A leitora tem razão. Segundo a pediatra Lúcia Ferro Bricks, a inalação de adrenalina é usada no tratamento de laringite e não de bronquite. O depoimento da dona-de-casa Eunice Florentino da Costa relata o diagnóstico errado feito no pronto-socorro.


Texto Anterior: Poucas e boas
Próximo Texto: S.O.S. família - Rosely Sayão: As escolhas da mulher-mãe
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.