São Paulo, quinta-feira, 05 de julho de 2007
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Poucas e boas

Perda de olfato é ligada a Alzheimer

OLFATO Dificuldade de identificar aromas como o de rosas pode ser prenúncio de perda cognitiva

Um teste para identificar aromas familiares, como o de cebola ou o de rosas, pode se tornar um meio de avaliar, precocemente, o risco de o indivíduo desenvolver doença de Alzheimer.
Pesquisadores da Rush University, de Chicago (EUA), estudaram a capacidade de 589 pessoas entre 54 e 100 anos reconhecerem 12 diferentes aromas: limão, cebola, canela, pimenta-do-reino, chocolate, rosa, banana, abacaxi, sabonete, solvente de tinta, gasolina e fumaça. O grupo foi acompanhado por cinco anos, com a realização de 21 testes cognitivos nesse período.
Cerca de 30% do grupo apresentou algum tipo de perda cognitiva. Entre os pesquisados, os que identificaram erroneamente pelo menos quatro dos aromas apresentaram 50% mais chance de ter problemas cognitivos do que aqueles que não cometeram nenhum erro. No estudo, foram levados em conta fatores que podem interferir na capacidade olfativa, como histórico de derrames, tabagismo e faixa etária dos participantes.
Pesquisas anteriores já mostraram que as lesões microscópicas que identificam a doença de Alzheimer surgem inicialmente em uma região do cérebro importante para o sentido do olfato. Mas os pesquisadores lembram que a perda olfativa também pode estar relacionada a fatores como a presença de pólipos no nariz ou sinusites.



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