|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Poucas e boas
Perda de olfato é ligada a Alzheimer
OLFATO Dificuldade de identificar aromas como o
de rosas pode ser prenúncio de perda cognitiva
Um teste para identificar
aromas familiares, como o de
cebola ou o de rosas, pode se
tornar um meio de avaliar,
precocemente, o risco de o
indivíduo desenvolver doença de Alzheimer.
Pesquisadores da Rush
University, de Chicago
(EUA), estudaram a capacidade de 589 pessoas entre 54
e 100 anos reconhecerem 12
diferentes aromas: limão, cebola, canela, pimenta-do-reino, chocolate, rosa, banana,
abacaxi, sabonete, solvente
de tinta, gasolina e fumaça. O
grupo foi acompanhado por
cinco anos, com a realização
de 21 testes cognitivos nesse
período.
Cerca de 30% do grupo
apresentou algum tipo de
perda cognitiva. Entre os
pesquisados, os que identificaram erroneamente pelo
menos quatro dos aromas
apresentaram 50% mais
chance de ter problemas cognitivos do que aqueles que
não cometeram nenhum erro. No estudo, foram levados
em conta fatores que podem
interferir na capacidade olfativa, como histórico de derrames, tabagismo e faixa etária dos participantes.
Pesquisas anteriores já
mostraram que as lesões microscópicas que identificam
a doença de Alzheimer surgem inicialmente em uma
região do cérebro importante para o sentido do olfato.
Mas os pesquisadores lembram que a perda olfativa
também pode estar relacionada a fatores como a presença de pólipos no nariz ou
sinusites.
Texto Anterior: [+]Corrida - Rodolfo Lucena: Não vá morrer por aí Próximo Texto: Oficina de capoeira só para idosos Índice
|