São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2004
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Nos caminhos de Buda

"Não dá para organizar o que está fora de nós sem nos voltarmos para dentro. É como se olhássemos para um espelho embaçado, tentássemos limpá-lo, e ele voltasse a ficar turvo de novo." Se a prática do budismo tibetano, desde 1998, já levava o gerente de projetos Anderson Mendes Jacopetti, 27, a ter esse pensamento, a viagem que ele fez no ano passado para o Nepal e para a Índia reforçaram ainda mais essa filosofia.
Ele foi para participar de um ritual de cremação de um grande lama tibetano. Aproveitou para visitar cavernas de meditação, monastérios, além de passar por lugares onde Buda atingiu a iluminação. "Consegui perceber o quanto meu dia-a-dia estava agitado. O ritmo alucinante do trabalho, a pressão constante para conquistar cada vez mais sucesso, tudo isso agride muito nossa verdade interior."
De volta à rotina da cidade grande, percebeu que a busca pela espiritualidade pode fazer com que os valores assimilados pelo homem ocidental sejam repensados. "Nós vivemos uma rotina muito tensa, cheia de preocupações desnecessárias. Os orientais não procuram a felicidade em coisas materiais. Aprendi que o equilíbrio entre corpo, mente e espírito é indispensável para conseguirmos nos manter saudáveis em meio a essa rotina atribulada." (AA)


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