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Mudei de emprego por ter tido um filho
O nascimento de Antonio, 3, foi fundamental para motivar Juliana Mendonça Gentil
Tucunduva, 32, a enfrentar um novo desafio profissional. "Se eu não tivesse filho, não estaria no
cargo em que estou hoje",
conta ela, atualmente
promotora de Justiça de
Carapicuíba, a 25 quilômetros de São Paulo.
A função oferecia uma
série de vantagens em relação ao cargo anterior de
Juliana, na promotoria
de Jandira, cidade localizada a 28 quilômetros da
capital. Mas previa uma
nova atribuição: trabalhar junto a júris. "Eu não
me sentia à vontade em
relação aos debates
orais", lembra Juliana.
O fator decisivo para
ela, ainda assim, aceitar a
mudança foi a distância.
Para chegar a Jandira,
Juliana demorava pouco
mais de 1h. Já para ir a
Carapicuíba, gastaria cerca de 40 minutos.
A diferença, mesmo pequena, era importante
para a promotora, pois
permitiria um convívio
maior com o filho, e, caso
ele ficasse doente, por
exemplo, ela poderia levá-lo mais rapidamente
ao médico.
"Se eu não tivesse o Antonio, provavelmente ficaria esperando uma outra oportunidade que não
tivesse júri", conta Juliana, que, uma vez instalada na nova função, começou a gostar das novas
atribuições.
"Acho que a maternidade me deixou mais firme e prática. Antes, diante de determinada ação,
eu ficava um pouco insegura. Agora sou mais objetiva. Quanto ao júri, não
sinto o mesmo receio.
Descobri que sou capaz e
adoro o que faço."
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