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Poucas e boas
Mais novas agridem idosas, aponta levantamento
As mulheres mais novas
agridem as idosas. Essa é
uma das conclusões de um
levantamento com 898 pessoas de mais de 60 anos feito
pelo Claves (Centro Latino-Americano de Estudos de
Violência e Saúde), da Fundação Oswaldo Cruz.
Entre os idosos atendidos
em 2004 pela Delegacia do
Idoso e pelo Núcleo Especial
de Atendimento à Pessoa
Idosa (Neap), ambos no Rio
de Janeiro, as mulheres
eram, respectivamente, 62%
e 76% das agredidas. Como a
maioria dos agressoras também era do sexo feminino,
concluiu-se que o "cenário
era de mulheres jovens agredindo idosas".
O vínculo das vítimas com
os agressores ajuda a sustentar a idéia: 54% das pessoas
que agrediram eram filhos
ou enteados da vítima.
Os idosos se queixam principalmente de maus-tratos
físicos ou psicológicos (48%)
e de apropriação indébita de
bens (13%). Em seguida
constam lesão corporal,
crueldade e negligência,
abandono, estelionato e discriminação.
O estudo aponta ainda que
os mais velhos não prestam
queixa, muitas vezes, por receio do abandono da família.
Em 2000, morreram por dia,
em média, 37 idosos por acidentes ou violência no Brasil.
Entre 1991 e 2000, a porcentagem de pessoas com mais
de 60 anos aumentaram
muito mais que a do resto da
população (35% contra 14%).
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