São Paulo, quinta-feira, 07 de setembro de 2000
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Cansaço e hipotireoidismo
"Há alguns anos sofro de hipotireoidismo. Tomo remédio regularmente, e, de acordo com o exame de sangue, os níveis hormonais estão adequados. Mas, quando mantenho um ritmo de vida mais intenso, os sintomas voltam, interferem no meu dia-a dia e abalam minha auto-estima. O que devo fazer?"
Pina Vettone, São Paulo, SP

Se os exames estão normais, seu cansaço deve ter outra causa. "O indivíduo com hipotireoidismo compensado pelo uso correto do hormônio tireoidiano, cujos exames se mostram normais, deve procurar outras causas para os sintomas que apresenta", diz o endocrinologista João Régis Carneiro, do Hospital Samaritano (RJ). O hipotireoidismo é uma patologia comum, especialmente em mulheres acima dos 40 anos. Os sintomas vão desde cansaço, indisposição e depressão a pele ressecada, queda de cabelo e aumento de peso.

Dores no joelho
"Sofro de escoliose em forma de "S", tenho os ombros levemente tortos e problemas nos joelhos. Já recomendaram fisioterapia (RPG) e uso de palmilhas antiimpacto para prevenção de um desgaste nos joelhos. Mas as palmilhas causam dor nas minhas varizes. Que tipo de exercício poderia praticar além de hidroginástica e alongamento, que queimam pouca caloria? É verdade que, com o passar dos anos, posso precisar de uma prótese nos joelhos por causa do desgaste?"
Liliane Cristina Franco, São José do Rio Preto, SP

Para o ortopedista Marco Amattuzzi, da USP, a melhor pessoa para orientar que tipo de exercício físico deve ser feito é o fisioterapeuta. O RPG e a hidroginástica são bons exercícios. Quanto ao desgaste no joelho e uma prótese no futuro, Amattuzzi diz que é melhor preocupar-se com o presente. "Há necessidade de um exame radiológico para ter uma análise mais precisa do problema", diz.

Saliva demais
"Tenho excesso de salivação, e isso vem me causando problemas porque, em minha profissão, preciso falar muito.Gostaria de saber como faço para terminar de vez com esse problema."
Eduardo Trevanian, Santo André, SP

A salivação é controlada pelo sistema nervoso autônomo e sofre influência de vários fatores, como infecções na boca ou problemas em outros órgãos do aparelho digestivo, o que justifica as variações na quantidade de saliva, dependendo das situações enfrentadas. "Sua queixa deverá ser avaliada por um gastroenterologista, que poderá avaliar não só o volume de saliva que é produzido, bem como a qualidade dela, e comparar esses dados com sua história médica pregressa e seu exame físico", afirma o chefe da emergência do Hospital Samaritano, Luis Fernando de Barros Correia.


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