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Acordes e saúde são receita antiga
A idéia de que a música afeta
a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20,
porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação
entre a música e a recuperação
de seus pacientes.
No final da Segunda Guerra
Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais
como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas
dos Estados Unidos decidiram
habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música
como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado
em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.
No Brasil, a formação nessa
área existe há mais de 30 anos.
Em 1970, a atual Faculdade de
Artes do Paraná passou a oferecer um curso de especialização
em musicoterapia. Dois anos
depois, o Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, criou o primeiro curso
de graduação. Atualmente,
existem pelo menos dez cursos
de musicoterapia no país, entre
especialização, graduação e
pós-graduação.
Embora esses cursos sejam
reconhecidos pelo MEC, a profissão ainda não foi regulamentada. O processo está em tramitação da Câmara dos Deputados, e espera-se que a regulamentação ocorra ainda neste
ano. Segundo a Ubam (União
Brasileira das Associações de
Musicoterapia), existem cerca
de 1.500 especialistas em musicoterapia no Brasil. A entidade
fornece informações sobre
profissionais habilitados.
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