São Paulo, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003
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Acordes e saúde são receita antiga

A idéia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.
No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.
No Brasil, a formação nessa área existe há mais de 30 anos. Em 1970, a atual Faculdade de Artes do Paraná passou a oferecer um curso de especialização em musicoterapia. Dois anos depois, o Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, criou o primeiro curso de graduação. Atualmente, existem pelo menos dez cursos de musicoterapia no país, entre especialização, graduação e pós-graduação.
Embora esses cursos sejam reconhecidos pelo MEC, a profissão ainda não foi regulamentada. O processo está em tramitação da Câmara dos Deputados, e espera-se que a regulamentação ocorra ainda neste ano. Segundo a Ubam (União Brasileira das Associações de Musicoterapia), existem cerca de 1.500 especialistas em musicoterapia no Brasil. A entidade fornece informações sobre profissionais habilitados.


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