São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002
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Mal de Parkinson
"Existe alguma nova técnica ou tratamento cirúrgico para mal de Parkinson? Meu sogro sofre da doença." Paulo Roberto Souza, São Paulo, SP

Existem técnicas modernas de tratamento cirúrgico para pacientes com mal de Parkinson, afirma Roberto de Magalhães Carneiro de Oliveira, neurologista clínico do hospital São Luiz (SP), entre elas destruição de vias neuronais por estereotaxia, implante de estimuladores de alta frequência e implante de tecidos retirados da supra-renal do paciente ou de células-tronco modificadas -ainda em fase experimental. De modo geral, afirma o médico, os pacientes que podem beneficiar-se com o tratamento cirúrgico são os mais jovens, com rigidez muscular, tremor, ou ambos, e sem alteração importante da fala e da marcha. "Mas, nos últimos anos, surgiram novos medicamentos bastante úteis no tratamento do mal de Parkinson, e os tratamentos que incluem acompanhamento fisioterápico, fonoaudiológico e psicológico minimizam muito os efeitos da doença", diz.

O melhor vinagre
"Gostaria de saber qual a diferença entre os tipos de vinagre (álcool, arroz, maçã e vinho). Qual deles é o mais saudável e indicado para consumo?" Renata Miranda Lela, Valinhos, SP

Todos os vinagres são indicados para consumo. "Adeptos da medicina natural recomendam alguns vinagres por causa de seus poderes medicinais, mas esses efeitos não foram comprovados cientificamente", diz a nutricionista Andrea Zaccaro, da RG Nutri. Os vinagres de vinho e maçã são os mais populares, mas eles podem ser feitos com outros ingredientes que sofrem fermentação alcoólica. Com baixo teor de sódio, são pouco calóricos e possuem de 4% a 14% de ácido acético.

Bolinhas na pele
"Há mais ou menos um ano, apareceram nos meus pés umas bolinhas esbranquiçadas. Uma dermatologista disse que era disidrose e falou que as causas poderiam ser alimentos ou estresse. Mas, mesmo fazendo o tratamento, as bolinhas voltaram. Isso não tem cura?" D. I. D. C., Itapetininga, SP

A disidrose é um quadro reacional, ou seja, uma resposta do organismo a fatores como fungos, estresse, medicamentos e até ao tipo de atividade profissional, explica Artur Antonio Duarte, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia -Regional São Paulo. "Não acredito na relação com a alimentação, pois não há evidências reais dessa associação", afirma. Segundo ele, a disidrose tem cura desde que se identifique o que a desencadeia. Por isso é necessário fazer um exame dermatológico completo e apresentar ao dermatologista uma relação dos remédios que o paciente toma -regular ou esporadicamente.



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