São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002
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Como não fazer nada de um jeito bem feito

DA REDAÇÃO

Para quem não faz outra coisa na vida a não ser fazer, este livro é um grande achado. Aliás, ele é capaz de despertar em qualquer pessoa um sabor todo especial em descobrir como não fazer nada de um jeito bem feito.
"A Arte de Não Fazer Nada", da editora Publifolha (96 págs.), é recheado de informações sobre as maneiras prazerosas e eficientes de dar um tempo na rotina do corre-corre diário.
Um dos capítulos é dedicado à arte de escutar. "Você não precisa falar para ser um participante ativo: no que concerne aos outros, cada um de seus olhares, sorrisos ou expressões faciais é parte do que está sendo dito... Quanto mais você escuta os outros, mais eles buscam sua aprovação", escreve a autora, Véronique Vienne.
Sobre a arte de respirar, ela propõe: "Diga a você mesmo que vai encher os pulmões de modo a expelir o máximo de ar possível. Não seja pão-duro. Doe um grande suprimento de dióxido de carbono. Faça a parte que lhe cabe na promoção da fotossíntese".
Como argumento para se tirar um cochilo no meio do dia sem culpa, a autora diz que John Kennedy, Winston Churchill, Thomas Edson, Napoleão Bonaparte e Leonardo da Vinci praticavam a arte de apagar no meio da tarde. "Como eles, você pode descobrir que cochilar despreocupadamente enquanto os outros estão trabalhando só lhe traz vantagens". E por aí segue a autora, em capítulos dedicados à arte de procrastinar, de esperar, de saborear, de tomar banho e de bocejar.
Para ilustrar os textos, belas fotos de Erica Lennard, colaboradora de revistas como "Elle International" e "Vogue" francesa. Véronique, além de autora de livros, escreve ensaios sobre cultura na "Harper's Bazaar", entre outras publicações.



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