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Diagnóstico seguro
Direitos e deveres do médico e do paciente:
Saber perguntar
e saber ouvir: se o
médico possuir essas características, o
caminho para um diagnóstico mais seguro estará melhor traçado. Se há um padrão para caracterizar as doenças e as
condutas a serem adotadas para seu tratamento, cada paciente é um indivíduo
cheio de particularidades, e cabe ao médico identificá-las.
Não ocultar
nenhuma informação
que seja necessária para o médico apontar o diagnóstico é o primeiro passo para
uma consulta segura. O principal elemento que o médico tem para traçar um bom
diagnóstico é o que o paciente diz -sem
isso, nem sequer pode solicitar os exames
corretos. Exagerar e dramatizar o que está acontecendo com você ou reduzir a importância de um evento pode interferir no
resultado do trabalho do médico.
Caso perceba
que seu médico, ao solicitar algum exame, não indica também
no pedido as principais características do
seu quadro clínico, você pode solicitar para que ele faça isso. Essas informações podem auxiliar os profissionais que fazem
os exames a realizarem-nos com mais
precisão.
Ainda que
muitas pessoas fiquem sem
jeito de perguntar qual a formação de seu
médico, informações como a instituição
pela qual ele se formou e especializações
que fez podem indicar a base de conhecimento que esse profissional possui e ajudar o paciente a se sentir mais seguro em
relação a sua escolha.
Poder contar
com um médico fixo
-um clínico geral, um ginecologista, um
médico da família-, de confiança, que
conheça bem o seu histórico e que o
acompanhe sistematicamente, ajuda a
melhorar a sua relação com os demais
médicos que eventualmente vá consultar. Esse profissional pode atuar como
núcleo, ajudando a orientar o paciente. A
idéia não é que esse profissional atravesse o que outros especialistas determinarem, mas que possa esclarecer melhor a
situação, já que ele conhece mais de perto
o paciente e seu ritmo de vida.
Ouvir outro
especialista quando, por
algum motivo, você não sentiu segurança em determinado médico é uma atitude
bem-vinda. Os próprios médicos, principalmente em casos de maior gravidade,
recorrem a segundas opiniões quando
não estão seguros sobre determinado caso. Mas essa atitude não deve virar mania, pois o resultado pode ser um somatório de opiniões que vão deixá-lo ainda
mais confuso.
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