Quem não resiste a um palmito tenro e branquinho deve ficar esperto. Para cada três vidros ou latas de palmito fabricados adequadamente, há uma embalagem recheada com produto feito de forma ilegal e sem controle sanitário. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Palmito (Anfap), que acaba de reformular o selo de qualidade que acompanha as embalagens de palmito desde fevereiro deste ano.
O novo selo contém uma holografia que aumenta a visibilidade e facilita a identificação. Para evitar falsificações, o selo também é numerado. Com esse número em mãos, o consumidor pode confirmar com a Anfap, por telefone (0/xx/1/3603-0071) ou pela Internet (www.anfap.org.br), se o selo é verdadeiro.
Atualmente, 53 marcas de palmito estão autorizadas a usar o selo da Anfap. Isso significa que o fabricante passa semestralmente por uma auditoria de controle de qualidade.
Além de conferir o selo de qualidade, os fãs de palmito devem tomar outros cuidados. Os vidros devem estar lacrados, e as latas não podem estar estufadas ou ter pontos de ferrugem. É normal que a água da salmora esteja ligeiramente turva, mas, se os pedaços de palmito estiverem escuros ou com estrias muito salientes, a única saída é mudar o cardápio -o palmito pode estar contaminado ou ser de má qualidade. E não adianta escolher os vidros em que os palmitos estão boiando porque essa flutuação não é garantia de maciez.


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