ISABEL GERHARDT -
DA REPORTAGEM LOCAL

Um novo aparelho que permite a realização de cirurgias de adenóide de maneira mais segura e precisa já está à disposição de pacientes do Hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O aparelho, uma cureta mais curvilínea e anatômica, foi desenvolvido por médicos da instituição e já está sendo usado em procedimentos cirúrgicos. "Nosso grupo pretende também entrar com um pedido de patente, colocando, então, o aparelho no mercado", disse o professor Onivaldo Cervantes, chefe do Setor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Unifesp.
Além do novo aparelho, Cervantes e sua equipe introduziram o endoscópio nasal -utilizado em operações de sinusite- na cirurgia de adenóide. Dessa forma, uma cirurgia que sempre foi, até então, feita às cegas passou a ser muito mais segura.
Tradicionalmente, a cirurgia é feita com o auxílio de um abridor de boca e uma cureta reta, que não acompanha a curvatura da faringe. Assim, a raspagem da adenóide é feita por meio de apalpações, sem que o médico veja o que está retirando.
Com essa técnica, os índices de complicação após a cirurgia podem chegar a até 14% dos casos atendidos. Existem os riscos de o médico deixar restos de adenóide e ocorrer hemorragias ou lesões do canal da tuba auditiva, que podem comprometer a audição.
A adenóide, assim como a amígdala, ajuda na proteção do organismo contra bactérias e vírus. Portanto não deve ser removida de maneira indiscriminada.
"Hoje em dia não se fazem tantas cirurgias de remoção de adenóide como no passado. No entanto, em casos que há infecção, crescimento e obstrução da respiração, ela é recomendada", explica Cervantes.
O crescimento da adenóide pode causar otite, protrusão dos dentes e elevação do palato.
A nova cureta, desenvolvida também pelos médicos Plínio Morgado e Luciano Neves, já foi usada em 20 pacientes com idades entre 4 e 8 anos. O equipamento garantiu aos pacientes uma cura de 100%.

Cerca de 10 milhões de casais brasileiros apresentam problemas de fertilidade ou esterilidade

Chupeta e dor de ouvido Usar chupeta aumenta a possibilidade de o bebê desenvolver otite aguda, infecção de ouvido comum entre crianças. O risco é 33% menor entre crianças que não têm esse hábito. A conclusão é de um estudo realizado na Finlândia e publicado no jornal "Pediatrics" (EUA). Segundo os pesquisadores, a chupeta parece alterar a pressão interna do ouvido.

Fitness à brasileira Esteiras que reproduzem as condições de qualquer terreno, controlam o grau de absorção do impacto e monitoram as condições físicas do usuário são o destaque da academia Pro-Heart (r. Maestro Cardim, 547, Bela Vista, tel. 0/xx/11/251-3403), recém-inaugurada em São Paulo. As novas esteiras foram desenvolvidas pelo médico brasileiro Ricardo Geretto Kortas.

Acidente de trabalho Anualmente, cerca de 4.000 pessoas morrem no Brasil devido a acidentes de trabalho. Somados às doenças ocupacionais, os acidentes de trabalho -fatais ou não- significam um gasto de cerca de R$ 32, 5 bilhões por ano, dos quais R$ 12,5 bilhões são desembolsados por empresas, e R$ 20 bilhões, pelo governo. Os dados são do Ministério da Saúde.

Corpo e criatividade Entre os dias 16 e 18 de novembro, será realizado na Faculdade Santa Marcelina (SP) o evento Eutonia e Artes, promovido pela Associação Brasileira de Eutonia (ABE). O programa é composto por palestras abertas ao público em geral, em que serão discutidos vários aspectos da eutonia, terapia corporal em que o terapeuta massageia o paciente e estimula-o a fazer movimentos sutis que promovem o reequilíbro do tônus do corpo, possibilitando a economia de esforço físico. Haverá ainda vivências exclusivas para associados da ABE e músicos. A programação completa-se com apresentações gratuitas de cantores, músicos e artistas plásticos que utilizam a eutonia para estimular a criatividade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/11/3873-2561, das 8h às 12h.



Texto Anterior: Curiosidades úteis
Próximo Texto: Caminhoneiro tem vida de cão
Índice