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Separação dá dor de estômago
A escultora Carina Edenburg, 37, nunca esquece:
ela tinha nove anos de idade quando o pai, que sempre viajava, decidiu levar a
mãe junto com ele. Ficaram 30 dias ausentes. Na
metade da viagem, a garota foi parar na mesa de cirurgia devido a uma peritonite aguda. Quando os
pais voltaram, ela apresentou reincidência.
"Tenho certeza de que
tive a peritonite porque fiquei abalada com a ausência da minha mãe e que tive a reincidência para
mostrar aos meus pais o
quanto eu tinha sofrido na
falta deles", conta ela.
Há cerca de três anos,
Edenburg deparou-se
com outro episódio de somatização, também motivado pela ausência de um
ente querido, o marido.
Mas, dessa vez, viveu o
drama junto com os filhos: Nicholas, 11, e Stephanie, 9.
Logo após a separação
do marido, Edenburg começou a ter crises graves
de insônia, que a obrigaram a consumir ansiolítico, e também passou a
presenciar a filha rolar no
chão com crises de dor de
cabeça e a ouvir o filho reclamar de dor de estômago. A garota uma vez desmaiou de tanta dor. "Fizemos todos os exames possíveis. Clinicamente, nenhum tinha nada. Creio
que foi a terapia artística
que nos ajudou a melhorar", diz ela.
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