São Paulo, quinta-feira, 10 de junho de 2004
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poucas e boas

Congresso apresenta novidades em estética

ANA PAULA DE OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Duas substâncias para preencher sulcos e rugas e uma técnica pouco invasiva de remodelagem dos glúteos são as principais novidades de dois congressos simultâneos de medicina estética (o brasileiro e o pan-americano), cujo início estava previsto para ontem, no Rio de Janeiro.
Já realizada no Brasil, mas por poucos especialistas, a gluteoplastia com tensores búlgaros leva esse nome por causa da nacionalidade de seu criador, o médico Nikolay Serdev, que participa dos congressos. O procedimento aumenta o volume e ergue a região dos glúteos sem implantes de silicone ou enxertos de gordura, explica a cirurgiã plástica Audrey Worthington, da Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área de Saúde.
O médico faz pequenas incisões e aplica fios sobre os músculos dos glúteos. "Esses fios funcionam como uma âncora", diz Worthington, que já usa a técnica. O paciente recebe apenas sedativos e anestesia local, mas a recuperação é dolorosa. "A pessoa não pode se sentar por dois dias e deve estar consciente de que, com o tempo, os fios cedem e a região volta a ser como antes."
Já os dois lançamentos em preenchimento cutâneo prometem efeitos mais duradouros que os similares disponíveis no Brasil, que agem por cerca de seis meses. Esse tipo de produto é usado para amenizar rugas e marcas de expressão como o "bigode chinês", sulco que se forma entre o nariz e a boca.
A durabilidade do preenchedor de hidróxido de apatita varia de dois a quatro anos, enquanto o produto à base de ácido polivinílico age durante cerca de dois anos, afirma o médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, Aloizio Faria de Souza. "Ambos são de origem mineral, então não causam alergia ou rejeição", diz Souza, que também preside o 5º Congresso Pan-Americano e o 11º Congresso Brasileiro de Medicina Estética. Os dois preenchedores já foram aprovados pela FDA (agência norte-americana que regulamenta remédios e alimentos) e aguardam liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Pantanal é a maior área úmida continental da Terra, com cerca de 210 mil km2 (140 mil no Brasil)

Cachimbadas perigosas Apesar de provocar menos danos que o cigarro, fumar cachimbo também é prejudicial à saúde, aumentando a incidência de doenças cardiovasculares, derrames e seis tipos de câncer, entre os quais o de esôfago e o de laringe. Esse foi o resultado de estudo divulgado pela rede britânica BBC no qual foram analisadas as fichas médicas de mais de 138 mil norte-americanos.

Mais peso sobre quatro rodas Cada meia hora passada dentro do automóvel aumenta em 3% o risco de obesidade, indica pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), que avaliou peso e hábitos de mais de 10,5 mil moradores da região de Atlanta (EUA). Aqueles que fazem suas compras e vão para o trabalho a pé correm um risco 7% menor de terem excesso de peso.

De bem com a asma Para a pneumologista de São Paulo Iara Nely Fiks, asmáticos de qualquer idade podem ter uma vida completamente normal. Basta que sejam fiéis ao tratamento e fiquem atentos a possíveis sintomas de crise, como explica a médica no livro "Asma - Superando Mitos e Medos" (168 págs., R$ 28), que acaba de ser lançado pela Editora Claridade (tel. 0/xx/11/5575-1809).

Chocolate para o coração Comer chocolate amargo com moderação pode melhorar a circulação, sugerem pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA). Após avaliarem 21 pessoas, das quais 11 comeram 46 g de chocolate amargo (rico em flavonóides) e 10 consumiram a mesma quantidade do comum, eles observaram um aumento de 10% na dilatação dos vasos no primeiro grupo.

Longe do gelado Para os autores de estudo publicado na revista médica "Cephalgia" (EUA), quem sofre de enxaqueca é mais propenso a dores de cabeça associadas a bebidas e alimentos gelados. Após ficarem com um cubo de gelo na boca, cerca de 75% dos avaliados que costumam ter enxaqueca começaram a sentir dor.


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