São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2008
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Professoras da Bahia sofrem de problemas na voz

Um estudo realizado com 747 professoras por pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana e da Universidade Federal da Bahia apontou que 59% das avaliadas estavam com rouquidão. Além disso, 25% tiveram perda temporária da voz, o que pode afetar o desempenho da profissional e prejudicar o processo de aprendizagem.
As docentes trabalham na rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, na Bahia, e têm idade média de 34 anos. Elas tiveram de responder a um questionário sobre as atividades, a carga de trabalho semanal e a situação da saúde vocal, incluindo queixas de distúrbios na voz e de rouquidão.
A pesquisa, publicada na edição de junho dos "Cadernos de Saúde Pública", da Fundação Oswaldo Cruz, mostrou ainda que 91% das professoras usam a voz intensivamente e que as duas alterações mais comuns são o cansaço ao falar e a sensação de voz rouca ou fraca após um dia de trabalho.
Ao relatarem sobre as condições da garganta, os sintomas mais citados pelas profissionais foram sensação de ressecamento, coceira, pigarro e dor.
A rouquidão, constata o estudo, foi associada ao fato de a docente trabalhar no cargo há mais de cinco anos, exercer atividades em duas ou mais escolas e ter carga de trabalho superior a 24 horas semanais, além de gritar e falar alto constantemente.

AFONIA A pesquisa mostrou que 59% das professoras avaliadas apresentavam rouquidão


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