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Professoras da Bahia sofrem de problemas na voz
Um estudo realizado com
747 professoras por pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana e
da Universidade Federal da
Bahia apontou que 59% das
avaliadas estavam com rouquidão. Além disso, 25% tiveram perda temporária da
voz, o que pode afetar o desempenho da profissional e
prejudicar o processo de
aprendizagem.
As docentes trabalham na
rede municipal de ensino de
Vitória da Conquista, na Bahia, e têm idade média de 34
anos. Elas tiveram de responder a um questionário
sobre as atividades, a carga
de trabalho semanal e a situação da saúde vocal, incluindo queixas de distúrbios na voz e de rouquidão.
A pesquisa, publicada na
edição de junho dos "Cadernos de Saúde Pública", da
Fundação Oswaldo Cruz,
mostrou ainda que 91% das
professoras usam a voz intensivamente e que as duas
alterações mais comuns são
o cansaço ao falar e a sensação de voz rouca ou fraca
após um dia de trabalho.
Ao relatarem sobre as condições da garganta, os sintomas mais citados pelas profissionais foram sensação de ressecamento, coceira, pigarro e dor.
A rouquidão, constata o estudo, foi associada ao fato de
a docente trabalhar no cargo
há mais de cinco anos, exercer atividades em duas ou
mais escolas e ter carga de
trabalho superior a 24 horas
semanais, além de gritar e falar alto constantemente.
AFONIA A pesquisa mostrou que 59% das professoras
avaliadas apresentavam rouquidão
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